O artigo destaca que as tentativas de Eduardo de influenciar o debate político nos Estados Unidos acabaram por alienar setores importantes do empresariado nacional, que se sentiram irritados e desconsiderados. A consequência direta dessas ações foi o que ficou conhecido como “tarifaço”, resultante de medidas protecionistas americanas que criaram barreiras tarifárias de até 50% sobre produtos brasileiros. Essas tarifas não apenas complicaram a relação comercial entre os dois países, mas também movimentaram o clima político a favor dos opositores, ressaltando a vulnerabilidade do bolsonarismo frente a questões internacionais.
A publicação também se refere à ida de Eduardo para os Estados Unidos como um “exílio autoimposto”, acentuando a percepção de que o deputado teme retornar ao Brasil devido a possíveis acusações e investigações que possam surgir. Este cenário contrasta fortemente com a imagem de força e carisma que Jair Bolsonaro possuía em períodos anteriores, quando mobilizava grandes multidões com seus discursos enérgicos e provocadores.
Além da crise interna do bolsonarismo, o texto indica uma nova dinâmica na corrida presidencial, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sendo apontado como um potencial concorrente com chances reais de enfrentar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva em futuras eleições. Analistas políticos afirmam que Tarcísio é o único que pode efetivamente neutralizar a popularidade de Lula, pois, com os demais candidatos, o ex-presidente seria considerado o favorito.
Esse quadro atual revela não apenas a fragilidade do bolsonarismo, mas também a complexidade do cenário político brasileiro, em que alianças e estratégias precisam ser constantemente ajustadas para responder à pressão externa e à insatisfação interna. A crise em questão não é apenas uma questão de liderança, mas uma reflexão mais ampla sobre as relações de poder e a influência do Brasil no cenário mundial.
