Bolsas de Nova York fecham em queda após recorde do S&P 500 e previsão desanimadora da Walmart



Na última quinta-feira, 20 de fevereiro, as bolsas de Nova York encerraram o dia em queda, após o índice S&P 500 atingir um novo recorde histórico na sessão anterior. A realização de lucros por parte dos investidores e a maior cautela diante das incertezas econômicas reduziram o apetite por risco em Wall Street, resultando em um cenário de queda nos principais índices.

O índice Dow Jones registrou uma queda de 1,01%, encerrando o dia a 44.176,65 pontos. Já o S&P 500 cedeu 0,43%, fechando em 6.117,62 pontos, enquanto o Nasdaq apresentou uma queda de 0,47%, chegando a 19.962,36 pontos.

Um dos fatores que contribuíram para o ambiente de incerteza foi a continuidade das negociações entre Estados Unidos e Rússia para um acordo de paz na Ucrânia, que permanecem no radar dos investidores. Além disso, a queda acentuada das ações da gigante varejista Walmart impactou negativamente o desempenho do Dow Jones, em meio a uma previsão desanimadora da empresa.

Por outro lado, algumas empresas apresentaram resultados positivos, como as ADRs da chinesa Alibaba, que subiram 8,10% impulsionadas por resultados positivos em suas receitas. Já a Microsoft teve um aumento de 0,53% após anunciar sua unidade de processamento quântico, Majorana 1, como parte de um esforço de pesquisa.

No entanto, nem todas as empresas tiveram um desempenho positivo. A Carvana apresentou uma queda de 12,13% devido a uma redução na receita por veículo no último trimestre do ano passado. A Vimeo também registrou uma queda de 18,73% após um balanço abaixo do esperado e previsões desfavoráveis.

Em suma, o cenário econômico em Nova York foi marcado por quedas nas bolsas, reflexo da realização de lucros, cautela dos investidores e incertezas no cenário econômico global, com destaque para as negociações entre EUA e Rússia e os resultados divergentes de empresas do setor varejista e tecnológico.

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