Além do Bolsa Família, o governo também estará disponibilizando o Auxílio Gás, destinado às famílias em situação de maior vulnerabilidade. Nesse mês, 131,4 mil famílias alagoanas receberão um adicional de R$ 108, correspondente ao preço de um botijão de gás de 13 quilos, com um investimento federal de R$ 14,1 milhões.
Outro aspecto importante da iniciativa é o Benefício Primeira Infância, que contempla 226,4 mil crianças de zero a seis anos. Cada criança receberá um adicional de R$ 150, totalizando um investimento de R$ 32,5 milhões para o estado. O programa também oferece valores adicionais de R$ 50 a 369,8 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de apoiar 20,2 mil gestantes e 9,5 mil nutrizes, resultando em um investimento total de R$ 18,6 milhões.
Dentre os grupos prioritários, o Bolsa Família assistirá 2.170 famílias em situação de rua, 4.775 famílias indígenas, 8.413 quilombolas, 85 famílias com crianças em trabalho infantil, 1.471 famílias de resgatados de trabalho análogo à escravidão e 9.116 famílias de catadores de material reciclável.
Na capital, Maceió, reside o maior número de beneficiários, totalizando 98,9 mil famílias. Outras cidades significativas incluem Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo e Penedo. São José da Laje se destaca com o maior valor médio por família, recebendo R$ 716,28.
A nível nacional, o programa atende 19,19 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 12,8 bilhões. A maioria dos responsáveis familiares é composta por mulheres, representando 83,9% do total de beneficiários. Uma nova regra de proteção também permite que os beneficiados permaneçam no programa por até um ano, mesmo com o aumento de renda, oferecendo 50% do valor.
Regiões como o Nordeste concentram um grande número de beneficiários, totalizando 8,92 milhões de famílias. Na divisão por estados, a Bahia se destaca com 2,34 milhões de famílias beneficiadas, seguida de São Paulo e Pernambuco. Em termos de valor médio, Roraima apresenta o maior benefício, com R$ 733 por família.