Bolsa Família como Ferramenta de Inclusão: Menos Dependência e Mais Emprego sob o Governo Lula, Mostram Dados Recentes.



O debate em torno do Bolsa Família, frequentemente associado à ideia de que seus beneficiários são avessos ao trabalho, vem sendo progressivamente desmantelado por evidências concretas. No recente retorno do governo Lula, o programa deixou de ser visto como uma mera ferramenta eleitoral e se reafirmou como uma política pública essencial para a erradicação da fome e promoção da inclusão no mercado de trabalho.

Os dados mais recentes mostram uma queda significativa no número de famílias dependentes do auxílio, que passou de quase 22 milhões em 2022 para cerca de 20 milhões atualmente. Este movimento coincide com a revelação de que o Brasil atingiu a menor taxa de desemprego desde 2014, um indicador positivo que sugere que mais pessoas estão encontrando oportunidades no mercado formal. Em um panorama ainda mais promissor, estima-se que, em 2024, 75% das novas vagas de trabalho com carteira assinada foram preenchidas por beneficiários do Bolsa Família.

Cauê Castro, superintendente federal, destaca que a gestão anterior do programa, sob Jair Bolsonaro, não proporcionou a criação de emprego, mas, pelo contrário, inflacionou o número de beneficiários sem promover uma verdadeira inclusão. Ele defende que, sob a liderança de Lula, o Bolsa Família se tornou uma ferramenta racionalizada, funcionando como um “túnel” que conecta os beneficiários ao mercado de trabalho.

O superintendente destaca que os dados são claros. A população está disposta a trabalhar, mas o grande desafio era a falta de um governo que proporcionasse as condições necessárias para isso. “As pessoas que recebem o Bolsa Família não desejam ficar dependentes de ajuda, mas sim conquistar sua autonomia e dignidade”, afirma.

Castro argumenta que é um equívoco enxergar o Bolsa Família como um obstáculo à formalidade no mercado de trabalho. Segundo ele, o programa não apenas garante a sobrevivência das famílias mais vulneráveis, mas também as motiva a buscar uma vida autônoma. O Brasil, segundo suas palavras, está novamente criando empregos, evidenciando que políticas públicas sérias são fundamentais e que a assistência social deve ser realizada com respeito e compromisso para com os mais necessitados. Essa mudança de paradigma se reflete na realidade de diversas regiões do país, onde agora há mais trabalhadores com carteira assinada do que beneficiários do programa.

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