BOCA NO TROMBONE – Capitão Emanuel Costa aponta deficiências na estrutura de mobilidade de Maceió



Com a proximidade das eleições municipais, o cenário político em Alagoas começa a se delinear, especialmente em Maceió, onde diversos nomes já são cogitados para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. Entre eles está o capitão da reserva da Polícia Militar de Alagoas, Emanuel Costa, que criticou duramente a atual administração municipal durante entrevista ao Canhão Podcast nesta segunda-feira (15).

Costa, que tem vasta experiência na coordenação da equipe da Lei Seca em Alagoas e já presidiu o Fórum Nacional das Operações Lei Seca, apontou falhas na gestão do superintendente do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) de Maceió, André Costa, e do prefeito JHC. Segundo ele, o caos na mobilidade urbana da capital alagoana é resultado direto dessas falhas administrativas.

“A gestão no DMTT está deficiente. Conheço muitos profissionais competentes lá dentro, mas falta uma liderança eficaz. O atual gestor precisa assumir suas responsabilidades de forma mais clara e direta, ao invés de sempre falar em nome do prefeito”, afirmou Emanuel Costa durante a entrevista.

O pré-candidato também criticou as políticas adotadas pela administração municipal para melhorar a mobilidade urbana, como a implantação de faixas exclusivas de ônibus e a construção de ciclovias. Ele argumentou que tais medidas têm contribuído para aumentar o número de acidentes e multas na cidade, questionando a eficácia dessas iniciativas.

Em relação ao Bus Rapid Transit (BRT), anunciado como solução para os problemas de tráfego em Maceió, Costa expressou ceticismo quanto à sua efetividade e criticou a demora na conclusão de obras importantes para a cidade. “A ciclovia, por exemplo, poderia ter sido finalizada em um ano. É inaceitável a lentidão nesse tipo de projeto”, destacou.

Emanuel Costa encerrou a entrevista reiterando a importância de um transporte público de qualidade como fundamental para melhorar a mobilidade urbana da capital alagoana, enfatizando que medidas eficazes devem ser priorizadas para garantir um impacto positivo imediato na vida dos cidadãos.

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