Os torcedores, que tradicionalmente apoiam a equipe, agora se veem cercados por lamentações. A equipe, repleta de jogadores renomados, não apresenta resultados satisfatórios, culminando na eliminação da Copa Argentina após perder para o Atlético Tucumán antes mesmo de chegar às oitavas de final. Essa situação se agrava com a frustração provocada por saídas prematuras em competições importantes, como a Libertadores e o Torneio Apertura.
Em um movimento drástico, a diretoria decidiu afastar três jogadores experientes: Marcos Rojo, Marcelo Saracchi e Cristian Lema. Rojo, zagueiro de 35 anos, teria se desentendido com o técnico Miguel Ángel Russo e sua saída levanta especulações sobre uma possível transferência para o Estudiantes, rival do Boca. Saracchi, por seu lado, era um investimento considerável feito em 2023, com um custo de 1,8 milhão de euros. O afastamento desses atletas é emblemático e reflete a tensão interna que reina no clube.
Riquelme agora se vê em um dilema, com protestos de torcedores exigindo mudanças significativas. Há um claro sinal de que o ex-jogador está considerando dissolver o conselho de futebol do clube, que inclui figuras próximas a ele, como Mauricio Serna e Raúl Cascini. A intenção de Riquelme é assumir um papel mais ativo nas decisões do clube, buscando novos gestores para conduzir a equipe até o fim da temporada, já que a situação atual é considerada insustentável.
A próxima aparição do Boca vai ocorrer no dia 9 de agosto, quando enfrentará o Racing, e a expectativa por uma reviravolta é palpável, uma vez que a torcida aguarda ansiosamente a recuperação do time após meses de frustrações e anti-clímax. O que antes era um gigante em campo, agora perambula por um caminho de incertezas e descontentamento.