A carteira de crédito do BNDES também atingiu um patamar recorde, somando R$ 584,8 bilhões, o que representa o maior volume desde 2017. A inadimplência da instituição se manteve em níveis excepcionais, com apenas 0,001%, evidenciando uma gestão eficiente e a solidez das operações financeiras realizadas nos últimos anos.
Desse total de crédito, R$ 212,6 bilhões foram destinados a aprovações de financiamentos, enquanto R$ 63,9 bilhões foram disponibilizados via o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), destinado a dar suporte a pequenas e médias empresas na obtenção de empréstimos em instituições financeiras. O crescimento na aprovação de créditos foi notável, com um aumento de 22% em comparação a 2023. Quanto aos desembolsos, que representam o montante efetivamente liberado, foram registrados R$ 133,7 bilhões, correspondendo a um crescimento de 17%.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que muitas das operações aprovadas nos últimos anos estão vinculadas a projetos de infraestrutura de médio e longo prazo, alinhados à meta de aprovações que pretende atingir 2% do PIB até 2026. Para Mercadante, este é um reflexo do compromisso do banco com o desenvolvimento sustentável e a resiliência da economia brasileira.
Ainda, pela primeira vez desde 2018, o banco observou um aumento significativo no crédito destinado ao setor industrial, que superou o agronegócio. As aprovações para a indústria cresceram 132%, enquanto as do setor agropecuário aumentaram 92%. Os segmentos de Comércio e Serviços também apresentaram um crescimento robusto de 83%. Esses resultados demonstram a diversificação das atividades econômicas apoiadas pelo BNDES e seu papel fundamental no fortalecimento da economia nacional.