Neste mesmo período, a instituição registrou a maior carteira de crédito desde dezembro de 2017, totalizando R$ 550,3 bilhões. O aumento na atividade de crédito é notável, com as consultas alcançando R$ 258,9 bilhões, o que representa um crescimento de 30% em relação ao ano passado e impressionantes 153% ante 2022. Quanto aos desembolsos, o BNDES liberou R$ 87 bilhões, um aumento de 15% sobre 2023 e um crescimento de 38% comparado ao mesmo período de 2022. Os setores que mais contribuíram para essas aprovações foram a indústria e o comércio/serviços, com a indústria, por sua vez, tendo superado a agropecuária pela primeira vez.
Outro dado relevante é que a inadimplência no BNDES ficou em apenas 0,001%, cifra que se mostra inferior à média do Sistema Financeiro Nacional, que é de 3,24% para o total de operações e 0,26% para grandes empresas em setembro de 2024.
O presidente da instituição, Aloizio Mercadante, durante uma coletiva em São Paulo, destacou que o BNDES prevê repassar R$ 34,3 bilhões ao governo federal para ajudar na busca pela meta do déficit fiscal zero em 2024. Mercadante explicou que esses repasses incluem cerca de R$ 6,5 bilhões em impostos e R$ 25 bilhões em dividendos previstos com base nas projeções de lucro do banco. Além disso, mais R$ 2,8 bilhões em dividendos de exercícios anteriores também serão transferidos ao Tesouro Nacional.
Esses resultados e iniciativas refletem a postura do BNDES em apoiar o crescimento econômico do Brasil, ao mesmo tempo em que busca manter a saúde financeira e a sustentabilidade de suas operações em um cenário econômico desafiador. O banco se posiciona, assim, como um player crucial na promoção da recuperação e do desenvolvimento do país.










