No vídeo divulgado, é possível ver os policiais militares dirigindo-se de forma impositiva ao policial civil abordado na blitz. Em determinado momento, um dos PMs ordena que o agente da Polícia Civil se cale e ameaça levá-lo para a delegacia. A tensão entre as partes é evidente, com o policial civil se defendendo das acusações dos militares.
Os policiais militares insinuaram que o policial civil estaria dirigindo sob efeito de álcool, o que é refutado pelo agente. O teste do bafômetro realizado posteriormente mostrou que o policial não apresentava presença de álcool no sangue. Ele argumenta que os PMs tentaram de maneira sorrateira e ilegal imputar-lhe uma infração, sem qualquer justificativa para a abordagem.
O policial civil, em suas redes sociais, relatou o ocorrido e afirmou que os PMs agiram de forma arbitrária e abusiva durante a abordagem. Ele registrou um boletim de ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá, onde está lotado, para que o caso seja investigado.
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal confirmou a discussão entre os envolvidos e relatou que o condutor abordado inicialmente se recusou a realizar o teste do etilômetro, mas acabou fazendo o teste, que deu negativo, e foi liberado conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro.
A situação demonstra a tensão entre as forças de segurança e levanta questões sobre os procedimentos adotados durante abordagens em blitz de trânsito. O caso deve ser investigado para esclarecer as circunstâncias e apurar eventuais irregularidades que tenham ocorrido durante a operação.