Entre os armamentos entregues estavam os sistemas de defesa antiaérea portátil Stinger e os lançadores de mísseis antitanque portáteis Javelin. Blinken ressaltou que houve um estudo prévio sobre as capacidades dos militares ucranianos em utilizar essas armas, antes de realizarem a entrega.
Questionado sobre a possibilidade de encerrar as hostilidades, Blinken opinou que não há previsão para mudanças significativas no atual mapa de conflito. Ele não respondeu diretamente sobre concessões territoriais por parte da Ucrânia.
A Rússia, por sua vez, justificou sua operação militar na Ucrânia em fevereiro de 2022 como uma resposta aos apelos de proteção das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. O presidente russo, Vladimir Putin, alegou que o objetivo da ação militar era proteger as pessoas que estavam sofrendo abusos e genocídio pelo governo ucraniano.
Putin também criticou a postura da OTAN, alegando que a Rússia tem buscado um acordo sobre os princípios de segurança na Europa há 30 anos, mas tem enfrentado resistência e expansão da aliança militar em direção às fronteiras russas.
Nesse contexto de tensão e conflitos, a comunidade internacional segue atenta às movimentações e declarações dos envolvidos, na busca por uma saída pacífica para a crise. A situação na Ucrânia continua delicada, com desdobramentos que podem impactar toda a região. A diplomacia e o diálogo se mostram indispensáveis para evitar uma escalada ainda maior de confrontos e violência.