A causa da morte da bispa ainda não foi divulgada, deixando fiéis e admiradores em choque. Keila se destacou em várias frentes de atuação, tornando-se presidente da Confederação de Irmãs Beneficientes Evangélicas Mundial (CIBEM) e liderando o Congresso Feminino de Oração e Ação do Estado de São Paulo (Corafesp), além do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Assistência Social (Ideas).
Natural de Campinas (SP), Keila teve um papel fundamental no fortalecimento da presença feminina na denominação Assembleia de Deus, contribuindo significativamente para o crescimento da igreja. Além disso, ela esteve à frente do Encontro Nacional de Esposas de Pastores (Enep), mostrando seu engajamento e liderança na comunidade religiosa.
Com formação em Direito e Teologia, Keila era reconhecida por seu envolvimento em projetos sociais e por suas pregações impactantes, sendo autora do livro “Melhor do Que Ganhar Joias”. Sua morte gerou uma onda de comoção e pesar, com líderes religiosos, cantores evangélicos e políticos expressando seus sentimentos, inclusive o presidente Lula e o governador de São Paulo.
No comunicado oficial divulgado pelo Palácio do Planalto, a bispa foi descrita como uma “importante liderança das mulheres”. Em dezembro de 2024, ela ministeriou uma das últimas palestras de sua carreira no Congresso da Oração e Ação Feminino.
Com dois filhos, o pastor Manoel Ferreira Neto e Marinna Ferreira, líder da frente jovem do Corafesp em São Paulo, Keila deixa um legado de inspiração e dedicação à causa religiosa. Sua partida deixa um vazio na comunidade evangélica, sendo lembrada como uma figura marcante e influente para muitos fiéis em todo o país.