O biólogo estava imerso em sua atividade habitual de pesquisa quando, ao fixar o equipamento no tubarão, o animal reagiu de forma instintiva. A fêmea mordeu o rosto e o couro cabeludo de Hoyos, gerando uma situação de emergência. Imediatamente após o ataque, ele foi resgatado e levado de barco até a cidade de Puntarenas, onde um helicóptero o transportou para o Hospital Clínica Bíblica, em San José.
No hospital, o cientista passou por duas cirurgias. A primeira teve como objetivo conter o sangramento e prevenir infecções, enquanto a segunda foi uma cirurgia reconstrutiva. Apesar da gravidade do ocorrido, Hoyos se mostrou impressionantemente calmo e focado. Ele declarou que, em momento algum, se sentiu em perigo ou considerou a possibilidade de desistir de suas pesquisas com esses animais. Essa visão reflete seu profundo conhecimento e respeito pela fauna marinha, além de uma notável coragem em continuar enfrentando os riscos relacionados a sua paixão pela ciência marinha.
Hoyos, que já dedicou uma significativa parte de sua carreira ao estudo e à preservação dos tubarões, reforça a importância de entender o comportamento desses animais, que são muitas vezes mal interpretados. As informações coletadas através de suas pesquisas são cruciais para a conservação das espécies marinhas e para a educação do público sobre a ecologia marinha.
A história do biólogo não apenas ilustra os perigos que pesquisadores que estudam a vida marinha podem enfrentar, mas também destaca a importância de suas contribuições para a ciência e a conservação, tornando-se um exemplo inspirador para futuros cientistas.