O evento em questão era o Tech Forum, que reúne empreendedores do setor tecnológico e contou com a presença de Milei. Hoskinson foi a Buenos Aires com a expectativa de ter uma conversa privada com o presidente argentino, mas descobriu que a reunião só aconteceria se ele pagasse por ela. Segundo o bilionário, as pessoas que o abordaram fizeram insinuações de que, mediante um pagamento, “coisas mágicas poderiam acontecer”.
O empresário recusou a oferta alegando que seria uma violação da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior e expressou sua indignação com a situação. Ele também defendeu a inocência de Milei, afirmando que o presidente argentino pode ter sido ludibriado por pessoas próximas que se aproveitaram de sua falta de conhecimento sobre o mercado de criptomoedas.
Além disso, foi revelado que o CEO da Kip Network, Julian Peh, também esteve presente no evento e teve uma conversa profunda com Milei, em que discutiram projetos para a Argentina e América Latina envolvendo a criptomoeda $LIBRA. Essa moeda digital teve uma rápida valorização e desvalorização após uma publicação do presidente argentino sobre seu potencial de financiamento para pequenas e médias empresas.
A situação gerou polêmica e pressão da oposição, que já cogita um impeachment de Milei. O governo argentino anunciou uma investigação urgente sobre o caso, com foco no lançamento da $LIBRA e nas empresas e pessoas envolvidas nessa operação. A repercussão do escândalo na imprensa argentina é intensa, e a credibilidade do país está sendo questionada.
Em meio a todas essas reviravoltas, a transparência e integridade das autoridades argentinas estão em xeque, e o futuro de Milei como presidente fica ameaçado pelas acusações de fraude em criptomoedas e corrupção. A sociedade argentina aguarda com ansiedade os desdobramentos desse escândalo, que promete abalar as estruturas políticas do país.