Nos últimos dias, o cenário se complicou ainda mais. Nas províncias de Aleppo e Idlib, forças da Hayat Tahrir al-Sham, em aliança com outros grupos armados da oposição síria, iniciaram uma ofensiva intensiva contra o exército regular, retornando a um padrão de hostilidades que não era visto desde 2016. Este tipo de ofensiva indica uma escalada significativa no conflito, que já dura mais de uma década e resultou em uma crise humanitária devastadora.
Além disso, no final de novembro, os militantes conseguiram conquistar o controle da cidade de Aleppo, incluindo o aeroporto internacional e a base aérea de Kuwayris. Este evento é considerado um marco significativo, uma vez que a cidade havia estado sob domínio do governo sírio desde o início do conflito em 2011. As forças do governo, que enfrentam não apenas a oposição síria, mas também organizações terroristas, se veem em uma posição desafiadora com a recente queda desses territórios estratégicos.
A situação na Síria e a crescente influência de grupos radicais despertam preocupações não apenas em Washington, mas em todo o cenário internacional. O impacto dos eventos na Síria pode reverberar para além das fronteiras do país, afetando a segurança regional e global. A reunião de Biden com sua equipe de segurança nacional poderá definir próximos passos da política americana na tentativa de estabilizar a situação e lidar com os desafios que surgem a partir desse conflito prolongado.
A revelação da reunião ressaltou a relevância contínua da Síria nas discussões de segurança nacional dos Estados Unidos, reafirmando o papel do país nas dinâmicas do Oriente Médio. Com as tensões em ascensão, o governo americano enfrenta o desafio de forjar uma resposta eficaz diante de um dos conflitos mais complexos e prolongados da era contemporânea.