Biden enfrenta desafios cruciais na diplomacia global antes da posse de Trump: Ucrânia e Oriente Médio em foco.



Com a ascensão iminente de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, marcada para o dia 20 de janeiro, 2025, as expectativas em torno de Joe Biden, que está no final de seu mandato, são de grande interesse. As complexidades da diplomacia que Biden terá que enfrentar são vastas, especialmente em áreas críticas como a Ucrânia e o Oriente Médio.

A administração Biden já reconhece que sua influência sobre a política internacional está em declínio. O novo governo terá um comportamento mais limitado, ou seja, seus esforços e conquistas procuram estabelecer bases que possam resistir a uma possível reversão sob a nova gestão. O foco principal na conta de Biden parece ser a situação da Ucrânia, onde se especula um impulso estratégico para maximizar o apoio militar em um momento em que a entrada do novo governo levanta incertezas sobre a continuidade desse suporte.

Relatórios sugerem que Biden esteja considerando o envio de armamentos significativos, incluindo 500 mísseis Patriot, para ajudar a Ucrânia em sua luta contra a invasão russa. No entanto, esse gesto é visto por muitos como um ultimato, com experts afirmando que o tempo da generosidade americana pode estar se esgotando. A expectativa é que o presidente Biden adote uma “abordagem maximalista” nos próximos meses, mas há divisões dentro de sua equipe sobre essa estratégia.

Além disso, a situação no Oriente Médio apresenta um cenário complicado, onde múltiplos conflitos estão em andamento. O governo Biden pode estar preparado para não vetar sanções a Israel, em resposta à sua recusa em aceitar um cessar-fogo em Gaza, uma situação que deve permanecer sem solução até a posse de Trump.

Por fim, Biden também estará presente na próxima cúpula da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC) no Peru, onde as expectativas em torno de sua recepção são baixas, refletindo a percepção de que o prestígio de sua administração está diminuindo rapidamente.

Assim, a próxima fase da presidência de Biden é repleta de desafios, enquanto ele se esforça para deixar uma marca antes que a transição para Trump ocorra, transformando a diplomacia americana em uma tarefa extremamente delicada.

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