No documento, Iravani solicitou que o Conselho de Segurança da ONU condenasse duramente as provocações feitas por Biden, apontando que os EUA, como membro permanente do Conselho, têm a obrigação de respeitar o direito internacional e a Carta das Nações Unidas. O enviado iraniano enfatizou que qualquer apoio dos EUA a Israel não apenas instigaria hostilidades, mas também poderia gerar consequências catastróficas para a paz e a segurança em toda a região.
Além dessas declarações, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian também se manifestou, afirmando que Israel enfrentaria uma resposta proporcional a qualquer ataque que tentasse realizar contra o Irã. Essa retórica aguçou ainda mais os ânimos, principalmente em um contexto em que Teerã confirmou ter lançado recentemente 200 mísseis balísticos contra instalações israelenses em retaliação a ações que incluíram a morte de importantes líderes militares e políticos.
Israel, por sua vez, prometeu um contra-ataque em resposta a essas provocações iranianas, embora até o momento essas prometidas ações militares ainda não tenham se concretizado. O cenário, portanto, permanece tenso, com ambos os lados sinalizando que estão preparados para uma escalada militar, enquanto a comunidade internacional observa com preocupação o desenrolar dos eventos. O possível desencadeamento de um conflito mais amplo entre essas potências no Oriente Médio é um tema que gera apreensão nas mesas de negociação e nos corredores da diplomacia global.