Em uma declaração, Biden enfatizou que os perdões não implicam em reconhecimento de qualquer delito por parte dos indivíduos beneficiados. Ele ressaltou a importância do compromisso desses servidores públicos com o país, afirmando que a nação deve gratidão a eles.
Um dos perdoados foi o renomado diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, que se tornou uma figura popular e confiável durante a pandemia. Fauci foi alvo de críticas por parte do ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores por suas recomendações durante a crise do coronavírus.
Outro beneficiado foi o ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, que chegou a chamar Trump de fascista e denunciou sua conduta em relação ao ataque ao Capitólio. Milley expressou gratidão pela ação de Biden.
Além disso, Biden concedeu perdão a todos os membros do Congresso que serviram no painel, suas equipes e os policiais do Capitólio e de Washington D.C. que testemunharam perante o comitê. Essa medida foi vista como um gesto de reconhecimento e apoio aos que estiveram envolvidos no enfrentamento dos desafios e crises enfrentadas pela nação.
Esses perdões emitidos por Biden marcam o encerramento de seu mandato com um gesto de reconciliação e reconhecimento da dedicação à causa pública. A decisão do presidente é mais um capítulo na conturbada transição de poder nos Estados Unidos e na tentativa de curar as divisões políticas que marcaram seu governo.