Biden autoriza venda de US$ 680 milhões em armamentos para Israel em meio a crescente tensão no Oriente Médio



O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu uma autorização provisória para uma significativa venda de armamentos a Israel, com um valor estimado em US$ 680 milhões, o que corresponde a aproximadamente R$ 3,4 bilhões. Este pacote inclui kits de munição conhecidos como JDAM (Joint Direct Attack Munition), que convertem bombas convencionais em munitions guiadas de precisão, além de um lote de pequenas bombas.

A informação foi divulgada por meios de comunicação na quarta-feira, 27 de novembro, com detalhes sobre a transação sendo fornecidos por fontes próximas ao assunto. De acordo com relatos, o Congresso dos EUA foi informado sobre a intenção de fornecer essas munições, que são vistas como essenciais para as operações militares israelenses.

Recentemente, o Senado norte-americano também votou em favor da rejeição de propostas que visavam bloquear uma venda ainda maior de mais de US$ 20 bilhões em armamentos para Israel, que inclui uma variedade de itens, desde munições para tanques até veículos táticos e projéteis de alto explosivo. Essa movimentação no Senado reflete uma estratégia contínua de reforçar o apoio militar dos EUA a Israel em um contexto de crescente tensão na região.

Adicionalmente, em um contexto mais amplo de política externa, Biden autorizou o uso de mísseis balísticos ATACMS em um momento em que as forças ucranianas intensificaram suas operações. A decisão de permitir que Ucrânia utilize esses mísseis contra alvos na Rússia, especificamente na região de Bryansk, destacou a escalada no conflito entre a Ucrânia e a Rússia, o que foi criticado por autoridades russas. O chanceler Sergey Lavrov apontou que isso indica uma clara intenção dos EUA de aumentar a conflitividade da situação.

Esses desenvolvimentos evidenciam a postura assertiva da administração Biden em relação aos seus aliados, como Israel, e a sua abordagem militar no cenário geopolítico atual, onde a intervenção dos EUA é cada vez mais central em conflitos globais. A venda de armas e a aprovação de novas formas de apoio militar são estratégias cruciais para Biden, que enfrenta desafios internos e externos enquanto busca moldar a política envolta nas relações internacionais.

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