Netanyahu enfatizou que, apesar do apoio dos Estados Unidos a Israel desde o início da guerra contra o Hamas, houve uma significativa diminuição no fornecimento de munições nos últimos quatro meses. Após solicitar repetidamente o aceleramento do envio de armamentos aos amigos americanos, e não obter uma resposta satisfatória, o primeiro-ministro decidiu tornar o problema público.
Em meio a essa polêmica, os combates na Faixa de Gaza continuam, com um saldo alarmante de vítimas, tanto civis quanto combatentes. Com mais de 37.000 mortos desde o início da guerra em outubro do ano passado, a situação na região se torna cada vez mais crítica.
Além disso, Israel enfrenta pressões crescentes do Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano, que tem lançado ataques com foguetes e drones explosivos contra o território israelense em solidariedade ao Hamas. O primeiro-ministro Netanyahu reiterou sua determinação em não encerrar a ofensiva em Gaza enquanto o Hamas permanecer no poder, algo que tem gerado controvérsias tanto internamente quanto internacionalmente.
Neste contexto, a visita do Ministro da Defesa de Israel aos Estados Unidos para discutir as operações necessárias para os objetivos de Israel na guerra contra o Hamas ganha ainda mais importância. A expectativa é que as negociações ajudem a alcançar a estabilidade regional e a garantir o retorno dos reféns mantidos em Gaza.
Em meio a acusações e negações sobre atrasos nas entregas de armas, o governo israelense mantém esforços para fortalecer suas forças e manter sua vantagem qualitativa na região. A expectativa é que as conversas entre Netanyahu, Gallant e autoridades americanas resultem em soluções concretas para a questão das munições e armamentos em disputa, além de contribuírem para uma possível mudança no cenário do conflito no Oriente Médio.