O confronto teve início com um primeiro set equilibrado. A primeira oportunidade de quebra surgiu apenas no nono game, mas Melo e Zverev não conseguiram concretizar. No entanto, no 11º game, a dupla brasileiro-alemã conquistou o ponto decisivo, abrindo vantagem no placar e fechando a parcial em 7/5, depois de salvar dois break-points.
A resposta dos belgas veio no segundo set, que foi mais movimentado desde o início. No segundo game, Melo e Zverev sofreram uma quebra que se mostrou decisiva. Com um desempenho aquém do esperado no saque, a dupla enfrentou break-points em todos os games da parcial, salvando oito de nove oportunidades concedidas aos adversários. Gille e Vliegen aproveitaram cada brecha oferecida e empataram o jogo, levando a decisão para o match-tiebreak.
Apesar de começarem o tie-break com um ponto a seu favor, Melo e Zverev viram os belgas assumirem a liderança e controlarem o placar até o fim, garantindo a vitória com autoridade e conquistando o maior título de suas carreiras. O set de desempate terminou com o placar de 10/5 a favor de Gille e Vliegen, destacando-se pelo excelente aproveitamento nos primeiros saques, com 83% de pontos conquistados.
Embora tenha sido uma derrota, Marcelo Melo teve motivos para celebrar, já que seu desempenho no torneio o reconduziu ao posto de número um do Brasil no ranking ATP de duplas, saltando 15 posições para o 34º lugar. A jornada de Melo e Zverev no torneio foi marcada por desafios: tiveram que vencer quatro jogos para chegar à final, sendo dois deles em um único dia devido a atrasos causados pela chuva.
Atualmente com um ranking combinado de 79, os brasileiros estão na disputa por uma vaga olímpica nas duplas masculinas, mostrando que apesar da derrota em Monte Carlo, há ainda muito a comemorar e a lutar por.
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