O desfile também trouxe uma atmosfera de despedida ao marcar o último ato do renomado intérprete Neguinho da Beija-Flor, que representou a voz da escola desde 1976. Sua saída emociona não apenas os atuais integrantes, mas todos os amantes do samba, que enxergavam em sua interpretação uma parte crucial da identidade da Beija-Flor.
Com uma pontuação total de 270 pontos, a escola garantiu sua vitória por uma margem mínima, superando a Grande Rio, que obteve 269,6. Outras escolas que se destacaram na competição incluíram a Imperatriz, com 269,8, e a Viradouro, que somou 269,4, assim como a Portela, que também alcançou a mesma nota.
Esse título reafirma a Beija-Flor como a terceira maior campeã do Carnaval carioca, ficando atrás apenas da Mangueira, que detém 20 títulos, e da Portela, que é a líder suprema com 22 conquistas ao longo dos anos. O desfile revelou mais do que um simples concurso de samba; foi um momento de celebração da cultura carioca, da memória de ícones e da continuidade de um legado que se renova a cada folia.
Neste contexto de emoções e bastidores, a Beija-Flor não só reforça seu papel no carnaval, mas também na alma do Rio de Janeiro, unindo gerações através do ritmo e da dança, mantendo as tradições vivas em um espetáculo de cores e sons que ressoam pela cidade. A vitória da Beija-Flor é mais um capítulo de uma história rica e vibrante que continua a encantar tanto os cariocas quanto os visitantes que participam desta grande festa popular, um símbolo da identidade cultural brasileira.