Fabiana da Silva, mãe de 21 anos e residente no bairro Gama Lins, revelou que estava relutante em ir à maternidade. “Se dependesse de mim, eu ainda estaria em casa. Meu marido insistiu que eu fosse, mas eu tinha medo de ser mandada de volta. Ele não pôde me acompanhar, estava operado, então minha prima veio me buscar”, contou a jovem mãe.
Fabiana e sua prima partiram de casa por volta das 6h, mas em um trajeto que já era tenso, a situação se complicou ainda mais. Próximo ao Batalhão do Exército, a bolsa de Fabiana estourou, desencadeando um estado de urgência. Com o trânsito caótico da manhã, o motorista se viu em uma situação crítica. Para não correr o risco de não chegar a tempo, pediu auxílio aos agentes do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT).
A rápida intervenção dos agentes foi crucial. Eles ofereceram escolta para que Fabiana pudesse chegar à maternidade sem atrasos, conduzindo o veículo por meio do congestionamento. A previsão de um parto no carro gerou ansiedades. “Tive muito medo de machucar meu filho, mas agora a sensação de alívio é imensa. Com a ajuda dos agentes, conseguimos chegar a tempo. Deus estava conosco”, afirmou Fabiana, visivelmente emocionada.
Apesar do susto e do ambiente inesperado do nascimento, Alejandro nasceu saudável e, já nos primeiros momentos de vida, demonstrou bem-estar, mamando em livre demanda. A história de Alejandro é mais uma que evidencia a força e a determinação das mães diante de situações adversas, assim como a importância da colaboração comunitária em momentos críticos.
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