De acordo com relatos de Carolayne dos Santos, mãe do pequeno Isaac Levi dos Santos Carvalho, a criança foi ao posto de saúde João Paulo II para atualizar seu calendário vacinal. Na ocasião, recebeu imunizações contra a tríplice viral, poliomielite e duas vacinas meningocócicas. Após deixar a unidade de saúde, o bebê começou a apresentar febre alta e recusar alimentos, sintomas que se agravaram ao longo dos dias.
No dia 31 de agosto, após um culto, a mãe decidiu levar Isaac a um hospital, preocupada com o inchaço no braço onde ele havia recebido as vacinas. Ao ser atendido, uma médica diagnosticou um abscesso, levando a mãe a questionar a higienização nas mãos da enfermeira responsável pela vacinação, uma vez que foi informada que a profissional havia mexido em um computador antes do procedimento.
O quadro clínico de Isaac se deteriorou, apresentando dor intensa, sangramento no ouvido e inflamações, enquanto os exames indicaram uma infecção grave, com o PCR elevado. “Recebi a notícia de que ele estava com infecção no sangue. Isso é devastador. Meu filho é brincalhão e sociável, e me parte o coração vê-lo sofrer”, desabafou Carolayne.
Após o ocorrido, a mãe voltou ao posto de saúde para questionar o que havia acontecido e recebeu como resposta que a situação poderia ter sido uma reação às vacinas. O caso está sendo investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente, e a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió já iniciou procedimentos para apurar os fatos, em conjunto com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais do Estado e unidades de vigilância.
A secretaria aguarda resultados dos exames realizados para determinar as ações a serem tomadas, mantendo o compromisso de assegurar um atendimento adequado ao pequeno Isaac e buscando a transparência em toda a situação. A comunidade local, alarmada com os acontecimentos, aguarda esclarecimentos e medidas para evitar que incidentes como esse voltem a acontecer.
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