Bebê de oito meses é uma das vítimas fatais de meningite em Alagoas; estado registra 12 casos em 2025.

Um bebê de apenas oito meses se tornou mais uma vítima da meningite em Alagoas, elevando para quatro o total de óbitos relacionados à doença em 2025, de janeiro até a primeira semana de agosto. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que anunciou a confirmação laboratorial da causa da morte na última quinta-feira.

Dos quatro casos fatais, três aconteceram em Maceió e um em Campo Alegre. No total, o estado registrou 12 casos de meningite neste ano, com a maioria das infecções registradas na capital, Maceió, onde sete pessoas foram afetadas. Os outros casos foram observados em cidades como Campo Alegre, Flexeiras, Arapiraca, Rio Largo e Palmeira dos Índios, cada uma com um registro de óbito.

Diante desse cenário alarmante, a Sesau ressalta a importância da vacinação como a estratégia mais eficaz para a prevenção da meningite. O Programa Nacional de Imunização em Alagoas recomenda a vacina meningocócica ACWY, que protege contra quatro tipos da bactéria causadora da meningite. A vacina está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os municípios do estado.

O calendário vacinal começa aos três meses de idade, quando as crianças recebem a primeira dose da vacina meningocócica C. A segunda dose é administrada aos cinco meses, enquanto um reforço com a vacina ACWY é indicado ao completar 12 meses. Além disso, adolescentes entre 11 e 14 anos devem receber uma dose desse reforço.

A meningite, que é a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, é uma doença endêmica no Brasil. As formas bacterianas da doença são mais frequentes entre os meses de outono e inverno, enquanto as virais predominam durante a primavera e o verão. Os dados epidemiológicos mostram que meninos são mais afetados pela doença.

Os sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas e sensibilidade à luz, além de confusões mentais que podem levar a situações mais graves, como convulsões e até coma, especialmente em recém-nascidos, que apresentam sinais mais sutis.

A transmissão da meningite ocorre principalmente por meio de gotículas de saliva, assim como por ingestão de água ou alimentos contaminados. É fundamental buscar atendimento médico imediato ao surgirem os sintomas, pois a meningite é uma condição potencialmente fatal que exige internação e tratamento adequado.

Portanto, a manutenção do calendário vacinal e a conscientização sobre os riscos da meningite são essenciais para proteger a saúde pública e evitar novas tragédias.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo