Durante a sessão, o deputado Duarte Jr. atacou Jucimar, afirmando que o ex-diretor estava com a “mão suja de corrupção”. Essa acusação se funda nas investigações em curso, que indicam que Jucimar assinou uma nota técnica permitindo a prática de descontos em massa imediatamente questionados pelo Ministério Público. Aliás, sua saída do cargo, ocorrida em 27 de julho por ordem judicial, evidencia a gravidade das alegações que pairam sobre ele.
O ex-coordenador, por sua vez, opinou que existia um documento que contrabalançaria as acusações do Ministério Público. A partir dessa afirmação, Duarte Jr. pressionou Jucimar pela apresentação desse material, ressaltando que o não cumprimento tornaria sua argumentação infundada. Assim, o clima de tensão escalou, resultando em um direto confronto verbal, no qual o deputado afirmou que Jucimar estava mentindo ao alegar a inexistência de fundamentos jurídicos que respaldassem suas decisões.
Duarte Jr. citou um parecer da Procuradoria-Geral Federal que sustentava que o INSS não poderia estabelecer um Acordo de Cooperação Técnica com uma das associações sob investigação, o que contradiz as alegações de Jucimar. O ex-coordenador insistiu na existência de provas documentais que poderiam esclarecer a situação, mas sua continuidade nas convocatórias da CPMI foi marcada por faltas e pela necessidade de intervenção da Polícia Legislativa para garantir sua presença.
Paralelamente, o empresário Sandro Temer de Oliveira, que teria vínculos com o esquema de fraudes, também foi convocado para depor, mas obteve um habeas corpus, garantindo sua liberdade contra investigações da Polícia Federal. A situação se agrava, levando a CPMI a intensificar seus esforços para esclarecer a corrupção que afeta o INSS e a confiança dos cidadãos nas instituições sociais do país. A matéria está em desenvolvimento e promete novidades à medida que as audiências prosseguem, e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.









