A petição movida por Sydney ganhou destaque nas mídias sociais e despertou a curiosidade de especialistas em plataformas digitais e direitos autorais. Pela primeira vez, uma disputa sobre “estéticas digitais” está sendo julgada em um tribunal de justiça, o que mostra a complexidade das relações e disputas nesse universo.
A acusação de Sydney se baseia no suposto plágio de Alyssa, com mais de 60 páginas de evidências que incluem o uso de roupas, acessórios, poses e enquadramentos fotográficos semelhantes. No entanto, a hashtag #sadbeige tem mais de 12 mil postagens no Instagram, mostrando que a estética em questão é amplamente difundida nas redes sociais.
O embate entre as influenciadoras reflete um fenômeno maior de templatização de conteúdos no mundo digital. A reciclagem de ideias e referências estéticas é comum entre os influenciadores, que buscam reproduzir aquilo que gera engajamento nas plataformas, seguindo uma lógica algorítmica.
A defesa de Alyssa contesta as acusações de plágio e afirma que os conteúdos da influenciadora são desenvolvidos de forma independente. O caso despertou debates sobre a propriedade de estéticas digitais e o alcance do direito autoral nesse cenário.
O desfecho desse processo inédito ainda é incerto, mas ele levanta questões importantes sobre a originalidade e autenticidade das criações no ambiente digital. A decisão final caberá ao juiz distrital Robert Pitman, que deverá avaliar a complexidade do caso e determinar jurisprudência nesse tipo de disputa entre influenciadores.