Imagens que circulam nas redes sociais mostram civis caminhando pelos palácios de Assad aos gritos de júbilo, indicando sua saída. A pergunta que paira agora é o que acontecerá com a Síria, agora sem Assad no poder.
A Organização para a Libertação do Levante (HTS) anunciou que a “Síria livre aguarda os exilados de todo o mundo”. Registros na internet mostram a libertação de detentos em diversas prisões do regime, incluindo a infame penitenciária de Sednaya, onde opositores de Assad foram torturados e executados.
Diante do vácuo de poder deixado por Assad, os olhares se voltam para Abu Mohammed al-Jolani, líder do HTS, que detém grande controle sobre o país. Há opiniões divergentes sobre suas intenções para o futuro da Síria, com especulações sobre a possibilidade de estabelecer uma ordem salafista no país.
Enquanto o HTS tem ganhado destaque, outros grupos como o Exército Nacional da Síria (ENS) e as milícias anti-Assad no sul e norte do país também são relevantes. A atuação de atores internacionais, como Turquia, Irã e Rússia, também irá influenciar o desenrolar dos acontecimentos e o futuro da Síria, que se vê diante de um novo capítulo em sua história.