Durante suas declarações, Barroso enfatizou que não há fundamentos sólidos que sustentem a alegação de que as ações de Moraes e de outros membros do STF constituem uma forma de perseguição política. O ministro sublinhou que as decisões tomadas pelo tribunal foram realizadas dentro dos limites impostos pela Constituição e em total conformidade com um dos princípios fundamentais da democracia: a proteção das instituições diante de ameaças.
Barroso afirmou que, ao invés de práticas persecutórias, o que realmente ocorreu foi um julgamento que se pautou pela transparência e pelo respeito ao devido processo legal. Ele fez questão de refutar as críticas que insinuam que o STF estaria operando de maneira tendenciosa ou parcial, apresentando uma defesa vigorosa da integridade e da função do tribunal em manter a ordem democrática.
Essa declaração manifestou uma clara intenção de reafirmar o papel do STF como defensor da Constituição e das liberdades civis em um contexto de crescente polarização política. Barroso evidenciou que o tribunal tem se dedicado a cumprir suas responsabilidades, mesmo diante de pressões externas que tentam desacreditar sua atuação.
A situação, segundo Barroso, não apenas põe em risco a integridade das decisões do STF, mas também representa um ataque direto ao Estado democrático de direito. Nesse cenário, o presidente do tribunal enfatiza que o trabalho dos ministros e a forma como as decisões são tomadas são pautados pela legalidade e pela busca incessante pela justiça, elementos que são fundamentais para qualquer sociedade que se pretenda livre e justa.
Em suma, as palavras de Barroso não são apenas uma defesa do colega Moraes, mas também um manifesto em prol da solidez das instituições brasileiras e da segurança jurídica em tempos conturbados.