De acordo com estimativas, este movimento poderia afetar cerca de US$ 7,7 bilhões, valor que corresponde a aproximadamente R$ 47 bilhões em investimentos que os bancos têm interesse em realizar ao se associarem a essas empresas. No entanto, agora, esses bancos se veem diante de um dilema estratégico. A inclusão da CATL na lista do Pentágono altera a relação risco-recompensa de qualquer transação que pretendiam realizar com empresas listadas, pois passar a operar com esses nomes implica aceitar novos riscos de mercado e possíveis repercussões legais.
Desde 2004, a CATL tem sido um cliente significativo para várias instituições financeiras americanas, com gastos ultrapassando US$ 524 milhões em taxas de banco de investimento, beneficiando grandes nomes como Morgan Stanley, Bank of America, Goldman Sachs e Citi. Diante da nova situação, os bancos precisam reconsiderar sua posição: continuar a cooperar com essas empresas pode resultar em perdas financeiras futuras, especialmente se as tensões políticas se intensificarem.
Em resposta à inclusão na lista, a CATL e a Tencent, outra gigante afetada, estão considerando ações legais para contestar essa sanção, argumentando que suas operações estão amplamente integradas ao mercado global. A complexidade desse cenário reflete um panorama mais amplo das relações comerciais entre os EUA e a China, que continua a se deteriorar. As consequências dessas ações ainda estão por se manifestar completamente, mas, sem dúvida, a situação atual impõe um cenário de incerteza que pode moldar o futuro das transações financeiras entre os dois países.