Conforme analisado no relatório, a economia global deve se expandir a uma taxa média de 2,7% nos próximos anos, cifra que não surpreende diante das incertezas que permeiam o cenário econômico mundial. Os países em desenvolvimento, embora apresentem um crescimento médio previsto de 4% nos próximos dois anos, também enfrentam desafios significativos. O Banco Mundial observa que esse crescimento será insuficiente para abordar questões críticas como a redução da pobreza e o cumprimento de amplos objetivos de desenvolvimento.
Outro ponto destacado é a diferença nas taxas de juros entre as nações. Enquanto a maioria dos países em desenvolvimento apresenta uma queda significativa nas taxas, Brasil e México se destacam por manterem os juros em níveis elevados. Essa situação pode impactar diretamente a pressão inflacionária e o consumo. O relatório também destaca a desaceleração da demanda da China, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, que resulta em impacto negativo nas exportações brasileiras.
Em termos de comparação regional, o documento traz um panorama otimista para a América Latina, onde a Argentina deve registrar um crescimento de 5% e a Guiana até 12,3%, impulsionada pela exploração de petróleo. Essas previsões contrastam com a situação do Brasil e do Chile, ambos estimados para crescer a mesma taxa de 2,2%. Apesar dessa disparidade, a expectativa é que a recuperação econômica na América Latina se intensifique na medida em que questões como inflação e juros sejam normalizados, especialmente na Argentina. Esses dados refletem a resiliência e os desafios que a região enfrenta frente a um panorama econômico global volátil.