Segundo a instituição financeira, o objetivo do aporte é apoiar as reformas econômicas implementadas pelo governo argentino e impulsionar a geração de empregos no país. O Banco Mundial destacou que o pacote foi desenhado para atrair investimentos privados e fortalecer as medidas adotadas pelo governo para promover a criação de empregos.
A iniciativa representa um grande voto de confiança nos esforços do governo argentino para estabilizar e modernizar a economia. Além disso, o Fundo Monetário Internacional já havia anunciado um empréstimo de US$ 20 bilhões para o país, confirmando o acordo oficialmente na mesma sexta-feira.
O presidente Milei comemorou a chegada dos recursos, afirmando que o governo argentino poderá utilizar o dinheiro para quitar dívidas do Tesouro junto ao Banco Central, reduzindo o endividamento e trazendo mais previsibilidade ao mercado financeiro. Ele destacou a eliminação do controle cambial, possibilitando aos argentinos comprar dólares sem restrições no mercado oficial.
Esta medida, que encerrou seis anos de vigência do controle cambial, foi acompanhada pelo anúncio do fim das restrições para a compra de dólares por pessoas físicas. A partir de segunda-feira, será possível adquirir a moeda estrangeira sem limites no mercado oficial, sem a cobrança de impostos adicionais.
Com o programa de apoio financeiro do FMI, Banco Mundial, BID e Banco Central totalizando US$ 32 bilhões, a Argentina prevê um aumento nas reservas brutas do Banco Central para cerca de US$ 50 bilhões em maio. Essas medidas são vistas como essenciais para a estabilização da economia argentina e o fortalecimento do país no cenário econômico global.
