No último trimestre do ano passado, o IBC-Br mostrou uma estabilidade relativa, com uma expansão de 4,4% em comparação ao mesmo período de 2023, o que sinaliza uma recuperação contínua. No entanto, os dados de dezembro de 2024 mostraram uma queda de 0,7% em relação a novembro, apesar de um crescimento de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior sem a correção sazonal. Essa situação levantou algumas interrogações sobre a consistência desse crescimento. Além disso, no terceiro trimestre de 2024, o crescimento foi moderado, com uma alta de 0,9% em relação ao segundo trimestre, refletindo um avanço acumulado de 3,1% no ano.
Esses números são importantes para os formuladores de políticas econômicas, uma vez que o IBC-Br serve como uma ferramenta essencial para as decisões do Banco Central sobre possíveis alterações na taxa básica de juros, a Selic. O índice inclui dados sobre a atividade da indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos arrecadados, todos cruciais para entender os movimentos econômicos do país.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o responsável por calcular o PIB oficial, que será divulgado em 7 de março de 2025. A expectativa é que os dados oficiais condizem com as projeções otimistas apresentadas pelo IBC-Br, fortalecendo a confiança no cenário econômico brasileiro e na recuperação que se faz necessária após os desafios impostos por anos de crise e pandemia.