Banco Central prevê crescimento de 3,8% do PIB brasileiro em 2024, a maior alta desde 2021, trazendo otimismo para o mercado financeiro.



O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central do Brasil apresentou um crescimento significativo de 3,8% para o ano de 2024, em relação ao ano anterior. Esse indicador, que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), traz um alívio e um aumento na confiança dos agentes financeiros, que já projetavam um crescimento entre 3,6% e 3,9% para a economia brasileira. Essa taxa de crescimento representa a maior alta na atividade econômica desde 2021, quando o país registrou um crescimento de 4,2% na recuperação da recessão provocada pela pandemia de COVID-19.

No último trimestre do ano passado, o IBC-Br mostrou uma estabilidade relativa, com uma expansão de 4,4% em comparação ao mesmo período de 2023, o que sinaliza uma recuperação contínua. No entanto, os dados de dezembro de 2024 mostraram uma queda de 0,7% em relação a novembro, apesar de um crescimento de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior sem a correção sazonal. Essa situação levantou algumas interrogações sobre a consistência desse crescimento. Além disso, no terceiro trimestre de 2024, o crescimento foi moderado, com uma alta de 0,9% em relação ao segundo trimestre, refletindo um avanço acumulado de 3,1% no ano.

Esses números são importantes para os formuladores de políticas econômicas, uma vez que o IBC-Br serve como uma ferramenta essencial para as decisões do Banco Central sobre possíveis alterações na taxa básica de juros, a Selic. O índice inclui dados sobre a atividade da indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos arrecadados, todos cruciais para entender os movimentos econômicos do país.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o responsável por calcular o PIB oficial, que será divulgado em 7 de março de 2025. A expectativa é que os dados oficiais condizem com as projeções otimistas apresentadas pelo IBC-Br, fortalecendo a confiança no cenário econômico brasileiro e na recuperação que se faz necessária após os desafios impostos por anos de crise e pandemia.

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