Para as operações de pessoas físicas, a projeção passou de 10,2% para 11,0%, enquanto para as empresas foi alterada de 8% para 10,5%. Essa mudança nas estimativas reflete a expectativa de um aumento na demanda por crédito por parte dos consumidores e das empresas nos próximos anos.
No que se refere ao crédito livre, que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES, o Banco Central ajustou a projeção de crescimento do saldo de 8,9% para 10,0%. Para o crédito às pessoas físicas nesse segmento, a estimativa foi de 10% para 11,5%, enquanto para as empresas passou de 7,5% para 8,0%.
Já o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, teve a projeção aumentada de 10% para 12,0%. Dentro desse segmento, o saldo para as pessoas físicas ficou em 10,5%, e para as pessoas jurídicas foi revisado de 9% para 15,0%.
Essas revisões nas projeções do Banco Central indicam um cenário de maior expansão do crédito no país nos próximos anos, o que pode impulsionar o crescimento econômico e estimular investimentos por parte das empresas e dos consumidores.