Diogo Guillen, diretor de política econômica do Banco Central, destacou que a diminuição da projeção está relacionada ao aumento da incerteza global, exacerbada por novas tarifas de importação implementadas pelos Estados Unidos. Este contexto gera um ambiente complicado para os países emergentes, que precisam agir com cautela em suas estratégias econômicas. Apesar de os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda apresentarem sinais de dinamismo, fica evidente uma leve desaceleração no ritmo de crescimento esperado.
Adicionalmente, o Banco Central ajustou suas previsões para o câmbio, agora apontando para uma cotação de R$ 5,80 por dólar, uma redução de 2,5% em comparação com a estimativa divulgada anteriormente, em dezembro de 2024. Esse fator pode influenciar diversos setores da economia, especialmente aqueles ligados às exportações e importações.
Em relação à inflação, a expectativa para 2025 é de que atinja um índice de 5,1%, e há uma previsão de redução gradual, com a taxa podendo cair para 3,7% em 2026. Essa tendência de queda na inflação será monitorada atentamente, já que pode afetar diretamente as decisões de política monetária a serem tomadas pelo Banco Central.
Tais revisões nas projeções econômicas e as alterações nas expectativas de inflação refletem um cenário em constante transformação, tanto por fatores internos como externos. O desafio será para o governo e demais instituições econômicas encontrarem soluções que garantam a estabilidade e o crescimento sustentável do Brasil nos próximos anos, em um ambiente global cada vez mais complexo e competitivo.