Durante a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic para 12,25% ao ano e indicou mais duas possíveis elevações de 1 ponto percentual, o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou a responsabilidade da instituição em relação às decisões sobre a política monetária, a qual deve permanecer no patamar restritivo pelo tempo necessário para garantir a convergência da inflação à meta.
Galípolo mencionou que teve a oportunidade de dialogar com o ex-presidente Lula após a publicação da ata da reunião, reafirmando a postura do Banco Central em relação à necessidade de manter os juros elevados para controlar a inflação. Ele destacou que a reação do mercado à decisão do Copom tem sido positiva, evidenciando que o BC está seguindo uma política clara e transparente para atingir seus objetivos.
O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, também complementou as declarações de Galípolo, reforçando que a instituição possui autonomia, instrumentos e está comprometida em garantir a convergência da inflação à meta estabelecida. Campos Neto reiterou a importância da política monetária e do compromisso do BC em buscar sempre o centro da meta de inflação, sem se limitar ao intervalo de tolerância.
Em meio a críticas e questionamentos, o Banco Central demonstrou firmeza em suas decisões, reiterando sua independência e competência para conduzir a política monetária de forma eficaz em busca da estabilidade econômica e do controle da inflação.