Em um comunicado conjunto, os membros da bancada salientaram que os direitos de Bolsonaro não deveriam ser relativizados por interpretações legais ampliadas, especialmente considerando que ele já ocupou a mais alta posição do país. O documento enfatiza que a atual atmosfera política no Brasil é de alta tensão e que medidas drásticas como essa, sem observância rigorosa do princípio da proporcionalidade, apenas acentuam as divisões existentes, comprometendo a confiança dos cidadãos nas instituições e dificultando o processo de pacificação social.
A decisão de prisão foi motivada por um pedido da Polícia Federal, que destacou a possibilidade de uma tentativa de fuga de Bolsonaro, além de mencionar a violação de medidas de monitoramento, como o uso de uma tornozeleira eletrônica. Após passar por uma audiência de custódia no último domingo, o ex-presidente segue detido, recebendo visitas de familiares, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Esse episódio é mais um capítulo da complexa relação entre o ex-presidente e o sistema judiciário brasileiro. A bancada evangélica, representando uma parcela significativa do eleitorado de Bolsonaro, vê sua prisão como um ataque não apenas a ele, mas também como um sinal de um ambiente político hostil. A reação da bancada reflete preocupações mais amplas sobre o estado atual da governança e a confiança da sociedade nas instituições democráticas, a qual muitos acreditam estar em risco em tempos de polarização intensa.









