Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, a bancada do PSol está se preparando para denunciar Bove no Conselho de Ética da Alesp. Enquanto isso não acontece, os parlamentares protocolaram um projeto de resolução nesta quinta-feira, com o objetivo de alterar as regras da Assembleia.
O projeto propõe a perda de mandato para deputados condenados por violência doméstica, contemplando não só a violência física, mas também a psicológica, moral, patrimonial e sexual, conforme definido pela Lei nº 11.340. A deputada Ediane Maria, do PSol, ressaltou a gravidade do caso e a necessidade de coibir qualquer comportamento criminoso por parte dos parlamentares.
A separação de Cíntia Chagas e Lucas Bove em agosto deste ano, após três meses de casamento, veio à tona recentemente com relatos de agressões. Cíntia registrou um boletim de ocorrência contra o deputado em setembro e pediu uma medida protetiva, alegando que Bove tinha o hábito de agredi-la.
A influenciadora relatou à polícia um episódio em que Bove teria arremessado uma faca em sua direção, demonstrando um comportamento violento e descontrolado. Até o momento, o deputado não se pronunciou sobre as acusações.
O caso tem gerado repercussão e indignação, levando a sociedade a refletir sobre a importância de coibir a violência doméstica e de gênero. A atuação do PSol e a proposta de alteração no regimento interno da Alesp são passos importantes para garantir a integridade e proteção das vítimas. O Metrópoles continuará acompanhando o desenrolar desse caso e dando voz às denúncias de violência em São Paulo.