Em um encontro com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, Brito confirmou que a bancada estava descontente com a decisão de Lula de apoiar Hugo Motta, do Republicanos, para a presidência da Câmara. O líder do PSD, que também almejava o cargo, indicou seu desejo de manter uma relação próxima ao presidente, mostrando disposição para colaborar com o governo.
Além disso, o partido manifestou interesse em trocar o Ministério da Pesca por uma pasta com mais orçamento e visibilidade, tendo em vista que o atual titular, ex-deputado André de Paula, é o único representante da bancada do PSD na Esplanada dos Ministérios.
No plenário, a movimentação do Centrão, grupo político influente no Congresso, vislumbrou a insatisfação do PSD como uma oportunidade para fortalecer seu poder de barganha. Para apoiar o corte de gastos proposto pelo governo, o Centrão exigiu a liberação de mais emendas parlamentares e um maior empenho do Planalto na disputa judicial contra o Supremo Tribunal Federal, que havia bloqueado repasses por quatro meses.
Em um pronunciamento no plenário, Antônio Brito reafirmou o voto de confiança ao governo federal e ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciando o apoio do PSD ao pacote fiscal proposto pelo Executivo. A movimentação política reflete a dinâmica de negociações e alianças no cenário político brasileiro, com os partidos buscando garantir seus interesses e ampliar sua influência no governo.