As exportações tiveram um crescimento modesto, atingindo US$ 339 bilhões, com destaque para o setor agropecuário, que registrou um aumento de 9% em relação a 2022. Por outro lado, a indústria de transformação teve uma queda de 2,3% no ano passado. Os principais produtos que impulsionaram o aumento das vendas externas foram animais, milho, soja, minério de ferro, cobre, metais preciosos, açúcar e instalações e equipamentos de engenharia civil.
Por outro lado, as importações tiveram uma queda considerável, chegando a US$ 240 bilhões, representando uma diminuição de quase 12%. A principal redução foi da importação de produtos da indústria extrativa, com uma diminuição de 27%, e da importação agropecuária, que caiu em 21% em comparação a 2022.
A Argentina continua sendo um importante parceiro econômico do Brasil, com crescimento das exportações em quase 9% e um superávit comercial de quase US$ 5 bilhões. Já a China se mantém como o principal parceiro comercial do Brasil, com um saldo das transações correntes de US$ 51 bilhões e um aumento de 16% nas exportações.
No entanto, a balança comercial com a União Europeia teve um saldo de US$ 860 milhões, enquanto os Estados Unidos registraram um déficit para o Brasil de mais de US$ 1 bilhão.
Os números reflectem a força da economia brasileira no cenário global e mostram a capacidade do país em se destacar no comércio internacional. Espera-se que o bom desempenho da balança comercial brasileira se mantenha nos próximos anos, impulsionando o crescimento econômico e fortalecendo as relações comerciais do Brasil com outros países.