O jogo se iniciou com o Atlético-MG, mesmo atuando fora de casa, demonstrando uma postura ofensiva. A equipe alvinegra, sob o comando do técnico Eduardo Coudet, buscou o gol desde o apito inicial, mas mesmo com algumas boas chances, não conseguiu superar a defesa do Bahia nem o goleiro Marcos Felipe. O time mineiro conseguiu criar oportunidades, mas a falta de precisão nas finalizações impediu que abrisse o placar.
Por sua vez, o Bahia, sob o comando de Rogério Ceni, tentou se reorganizar defensivamente e atacar quando possível. A persistência da equipe baiana foi recompensada logo no início do segundo tempo. Com apenas sete minutos jogados, Luciano Juba fez valer seu talento ao receber a bola na entrada da área e, com um chute forte e preciso, inaugurou o marcador, levantando a torcida local.
Após esse gol, o Atlético-MG, atrás no placar, intensificou seus esforços para igualar a partida. E, após pressão significativa, o grande Hulk proporcionou um momento de magia ao alterar o rumo do jogo. Aos 46 minutos, ele cobrou um escanteio que lhe rendeu um gol olímpico, fazendo o placar ficar igual e colocando fogo na partida.
Entretanto, a narrativa do jogo ainda reservava emoções. Em uma jogada de desespero nos últimos instantes, Michel Araújo, com um chute plástico e cheio de efeito, balançou as redes e selou a vitória do Bahia, que agora ocupa a terceira posição na tabela, com 24 pontos. Já o Atlético-MG, ao cair para a oitava colocação com 20 pontos, precisará reavaliar sua estratégia se quiser voltar a figurar entre os líderes do torneio.
Essa partida não apenas trouxe um alívio temporário para o Bahia, mas também reafirmou o potencial da equipe em conquistar seus objetivos na competição. Para o Atlético-MG, a necessidade de ajustes é evidente, uma vez que a equipe enfrenta desafios para reencontrar o caminho das vitórias. A vitória do Bahia em casa, com o gol de Araújo, ficará marcada na história do clube e na memória de seus torcedores.