Os ministros concordaram que qualquer ameaça à segurança da Síria é, na verdade, uma problemática que afeta toda a região. Para mitigar as escaladas de tensão e garantir a estabilidade, a consulta e a cooperação diplomática foram destacadas como indispensáveis. O comunicado sublinhou ainda a necessidade de mobilizar todos os esforços, tanto árabes quanto internacionais, para buscar soluções pacíficas para os dilemas enfrentados pela Síria e seus vizinhos.
Nas últimas semanas, a situação no país se intensificou, com a ofensiva de grupos terroristas ligados à organização Tahrir al-Sham, anteriormente conhecida como Frente al-Nusra. Este ataque ocorreu nas províncias de Aleppo e Idlib, sendo uma das maiores ofensivas na área em anos. Além disso, na semana passada, esses grupos armados conseguiram capturar a cidade de Aleppo, incluindo o controle do aeroporto internacional e da base aérea de Kuweires, algo inédito desde o início do conflito armado em 2011.
Os comandantes do Exército sírio relataram que conseguiram conter a ofensiva na região de Hama e começaram a recuperar o controle sobre algumas cidades. Entretanto, no mesmo dia em que a reunião em Bagdá aconteceu, a rádio local Sham FM começou a divulgar informações sobre a captura de cidades como Al-Rastan e Talbiseh, localizadas entre as províncias de Hama e Homs, por grupos armados.
Desde o início do conflito, a Síria tem vivido um ciclo de violência, com a luta contínua entre as forças do governo, grupos armados da oposição e diversas facções terroristas. A recente reunião entre Bagdá, Damasco e Teerã representa um passo significativo na busca por uma abordagem unificada e diplomática para a crise síria, em um momento crucial para a estabilidade da região.