A delegada Camila Chacon, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que Jean já havia respondido a um inquérito por lesão corporal contra sua ex-companheira, com quem manteve um relacionamento de 13 anos. Após a separação em agosto, ele descumpriu uma ordem judicial que deveria garantir o afastamento dele de Isabela, sua ex-mulher, que previa uma distância mínima de 300 metros.
O assassinato aconteceu no bairro da Santa Lúcia, enquanto Inaianne estava sozinha com os três filhos do casal. De acordo com as investigações, Jean invadiu a casa e atacou a babá na frente das crianças, que a haviam contratado apenas uma semana antes. O ato, além de ser extremamente violento, foi precedido por mensagens ameaçadoras postadas nas redes sociais pelo suspeito, em que ele expressava intenções de causar dano a alguém.
Horas após o crime, Jean foi detido em uma residência no bairro do Antares, sendo autuado em flagrante por homicídio qualificado. A polícia, ao investigar os eventos, identificou o criminoso rapidamente, utilizando imagens de câmeras de segurança e reconhecimento de testemunhas. Em sua defesa, o suspeito alegou que agiu em legítima defesa, afirmando que Inaianne representava uma ameaça para os filhos.
Esse crime levanta questões graves sobre a violência doméstica e seu impacto nas pessoas que se tornam testemunhas. A polícia concluirá o inquérito em até dez dias, após o que o caso será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá sobre a tipificação final. Este incidente serve como um lembrete alarmante sobre a necessidade de se abordar de forma contundente a violência contra a mulher e as falhas no cumprimento de medidas protetivas.