Segundo a Gol, a Abra, controladora da companhia, e a Azul estão em fase inicial de discussão para avaliar a viabilidade de uma transação. Este movimento não terá impacto imediato na estratégia e nas operações rotineiras da Gol, que segue focada em concluir as etapas restantes do seu processo de reestruturação sob o Chapter 11.
O memorando estabelece que a transação estaria condicionada à conclusão do plano de reorganização da Gol, bem como a outras condições e aprovações necessárias. Caso a combinação de negócios seja concretizada, as duas companhias manterão suas marcas e certificados operacionais de forma independente.
De acordo com o documento, as partes concordaram em manter uma alavancagem líquida da entidade combinada que seja pelo menos comparável à da Gol antes do fechamento da operação. Além disso, foram estabelecidos entendimentos sobre a governança da nova entidade e o interesse mútuo em prosseguir com as negociações.
A implementação da transação também dependerá da concordância entre a Abra e a Azul quanto aos termos econômicos, da conclusão satisfatória da due diligence, da celebração de acordos definitivos e da obtenção de aprovações corporativas e regulatórias.
Caso a operação se concretize, a Azul e a Gol manterão seus certificados operacionais separados sob uma única entidade listada, visando oferecer mais opções e benefícios aos clientes, além de obter ganhos de eficiência. Este é um passo importante no cenário da aviação brasileira e pode resultar em mudanças significativas no mercado.