A autorização para o pouso emergencial no Aeroporto de Congonhas foi concedida devido à situação médica urgente envolvendo o presidente. Acompanhado da primeira-dama Janja, assessores próximos e da médica Ana Helena Germoglio, Lula viajou em uma aeronave equipada com aparelhos médicos. O boletim médico informou que o presidente teve uma hemorragia intracraniana decorrente de uma queda no Palácio da Alvorada em outubro e precisou passar por uma cirurgia de emergência no hospital Sírio Libanês em São Paulo.
Relatos indicam que Lula demonstrou indisposição durante o expediente de trabalho no Planalto, que culminou em reclamações de dor de cabeça e sonolência. Após ser levado ao hospital em Brasília e constatada a hemorragia, foi decidido transferi-lo para São Paulo para a operação. A concessão de autorização para pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas é responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB.
Até o momento, a Aeronáutica não se pronunciou sobre o assunto. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações da Força Aérea Brasileira. A transferência de Lula para São Paulo para a cirurgia de emergência foi um episódio marcante que demonstrou a agilidade e eficiência das autoridades para lidar com situações médicas urgentes envolvendo autoridades políticas do país.