De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, o instrutor de voo veio a óbito no local, enquanto o aluno foi resgatado ferido e encaminhado ao Hospital Regional Jorge Rossmann, em Itanhaém. Apesar da gravidade do ocorrido, nenhum indígena se feriu com a queda da aeronave.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informou que as árvores derrubadas pelo avião bloquearam o acesso às moradias na aldeia. O resgate do sobrevivente durou cerca de três horas e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Samu, Defesa Civil de Peruíbe e a PM.
A aeronave envolvida no acidente era um modelo Cessna 150J, do Aeroclube de Itanhaém, com prefixo PT AKY. O avião realizava um voo de instrução quando emitiu um alerta às 17h42. A Rede Voa, concessionária que administra o aeroporto da região, confirmou a ocorrência.
A Força Aérea Brasileira (FAB) também foi acionada e enviou investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV) para apurar as causas do acidente. Durante a fase inicial das investigações, serão coletados dados, preservados elementos e verificados os danos causados pela aeronave.
O trágico acidente na aldeia indígena de Peruíbe levantou questões sobre a segurança dos voos de instrução e a necessidade de rigorosas investigações para evitar novas tragédias no futuro. A comunidade local se mobilizou para prestar assistência aos familiares das vítimas e acompanhar de perto as apurações das autoridades competentes.
É fundamental que sejam apuradas as circunstâncias que levaram à queda da aeronave e que sejam adotadas medidas preventivas para garantir a segurança das operações aéreas na região. A comoção e tristeza causadas pelo acidente permeiam a aldeia indígena de Peruíbe e exigem uma resposta eficaz das autoridades para esclarecer o ocorrido e prevenir futuras tragédias.