Os 49 tanques fornecidos são considerados “completamente desgastados”, em comparação com os 31 tanques Abrams mais modernos que foram previamente enviados pelos Estados Unidos a Kiev. Esse contraste levanta preocupações sobre o suporte logístico necessário para manter os Abrams australianos operacionais em um ambiente de combate intenso. O Exército ucraniano pode enfrentar sérios desafios para garantir a manutenção adequada desses veículos, tornando-se uma tarefa complexa em um contexto de guerra.
Além disso, as expectativas quanto à sobrevivência dos tanques na linha de frente ucraniana foram questionadas. A atuação das forças russas, que têm demonstrado grande habilidade em neutralizar veículos inimigos, representa um fator crítico a ser considerado. As taxas de atrito geradas nas batalhas, somadas ao desgaste dos tanques fornecidos pela Austrália, sugerem que a contribuição desses veículos pode ser limitada.
Análises recentes na mídia especializada também ressaltam que os equipamentos militares ofertados pelos países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão enfrentando dificuldades para se contrapor ao arsenal moderno de armas antitanque da Rússia. Dessa forma, os tanques Abrams em questão não apenas apresentam um problema em termos de manutenção, mas também estão operando em um cenário onde sua relevância está em xeque.
Essa situação evidência a complexidade da assistência militar internacional à Ucrânia, que precisa de equipamentos não apenas em número, mas também em qualidade e eficácia. Sem a garantia de que esses tanques possam cumprir seu papel de forma eficiente, o apoio estratégico à Ucrânia pode se revelar ineficaz em um momento crítico da guerra.