Auschwitz, localizado na Polônia, tornou-se sinônimo dos horrores impostos pelo regime nazista. Estima-se que entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas foram assassinadas naquele local, com uma porcentagem alarmante de 75% a 90% dos prisioneiros enviados para lá sendo enviados diretamente à morte. O campo era caracterizado por um sistema brutal, que incluía experimentos macabros em humanos e um controle rigoroso sobre os que conseguiam sobreviver ao trabalho forçado e à desumanização.
Um dos aspectos mais sombrios de Auschwitz era a maneira como os nazistas administravam a documentação dos prisioneiros. Os registros de chegada eram frequentemente inexistentes, já que muitos eram mortos até mesmo antes de serem oficialmente registrados. Assim, a falta de dados precisos sobre o número de prisioneiros torna difícil calcular a verdadeira extensão da tragédia.
A lembrança da libertação de Auschwitz é um convite à reflexão e ao ensinamento das lições do passado. A ONU proclamou em 2005 esta data como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, ressaltando a importância de não apenas honrar as vítimas, mas também de lutar contra todo tipo de preconceito, discriminação e intolerância.
Neste dia, memorializações e cerimônias são realizadas ao redor do mundo, enquanto o conhecimento sobre os eventos históricos que levaram ao Holocausto é discutido em escolas e instituições, enfatizando a necessidade de um compromisso coletivo contra a repetição de tais atrocidades. Assim, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto não é apenas uma data para lembrar, mas sim um clamor por um futuro onde a humanidade aprenda a valorizar a vida e a dignidade de cada ser humano.