Nos últimos anos, médicos têm notado um número crescente de jovens atendendo suas consultas com idades entre 20 e 30 anos e apresentando alterações cardiovasculares que, até então, eram raras nessa faixa etária. Essa mudança significativa no perfil de saúde dessas gerações indica uma associação preocupante com o estilo de vida contemporâneo, marcado por hábitos que priorizam a conveniência em detrimento da saúde.
Diversos fatores contribuem para esse cenário. O sedentarismo, em grande parte resultante do aumento do tempo passado em frente a telas, aliado ao consumo elevado de ultraprocessados, tem se mostrado uma combinação perigosa. Além disso, o estresse relacionado a jornadas de trabalho intensas, a privação de sono e o uso crescente de substâncias como os cigarros eletrônicos são pontos que não podem ser ignorados. Outros fatores sociais, como a pressão estética que estimula hábitos prejudiciais, como a busca por magreza extrema ou musculatura excessiva, também agravam a situação.
Diante desse panorama, especialistas afirmam que a prevenção continua sendo a mais eficaz das estratégias para mitigar os riscos à saúde cardiovascular. Realizar visitas regulares ao médico, manter uma rotina saudável com a prática de exercícios físicos e adotar uma alimentação equilibrada são passos essenciais para garantir qualidade de vida às novas gerações. A conscientização sobre esses cuidados é fundamental para reverter a tendência de doenças cardíacas entre os mais jovens.
