Entre as novas patologias incluídas na lista estão o burnout, tentativa de suicídio, Covid-19, abuso de drogas, distúrbios musculares, ansiedade, depressão, certos tipos de câncer, transtornos relacionados ao uso excessivo de álcool, drogas e café. A inclusão dessas doenças reconhece que o consumo dessas substâncias pode ser consequência de jornadas exaustivas e assédio moral no ambiente de trabalho. Além disso, as novas patologias reconhecidas como doenças ocupacionais ou laborais foram selecionadas considerando todas as ocupações, aplicando-se a trabalhadores formais e informais, urbanos e rurais.
A atualização da lista recebeu o aval dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, visando fortalecer a fiscalização dos auditores do trabalho, facilitar o acesso a benefícios previdenciários e oferecer maior proteção aos trabalhadores diagnosticados com alguma das doenças listadas. Com a inclusão das novas patologias, o poder público ganha a capacidade de planejar medidas de assistência e vigilância, visando prevenir tais doenças nos ambientes de trabalho.
Essa atualização é um avanço significativo no que diz respeito à proteção e cuidado com a saúde dos trabalhadores, refletindo um maior comprometimento do governo com a integridade física e mental daqueles que contribuem para a economia do país. Espera-se que a inclusão de mais doenças na lista de doenças profissionais no Brasil resulte em ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, além de oferecer maior amparo aos trabalhadores que desenvolvem doenças relacionadas ao trabalho.
